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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Nove empresas de ônibus não pagam salários, e pode haver paralisação nesta quarta




A informação é do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão



SÃO LUÍS - Nove empresas que integram os consórcios Upaon-Açu e Central, até o fim dessa segunda-feira (28), ainda não haviam disponibilizado os salários dos trabalhadores. A informação é do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.


As empresas são: Consórcio Upaon-Açu (Tapajós; Matos; Marina; Abreu; São Benedito; Aroeiras; Viper e Pelé). Consórcio Central (Ratrans). Os empresários continuam desrespeitando o que determina a Convenção Coletiva de Trabalho, segundo o sindicato.

Na semana passada, o Sindicato dos Rodoviários notificou dois consórcios, que juntos somam dez empresas, para que os trabalhadores fossem pagos, no prazo máximo de 72 horas, caso contrário, essas empresas sofreriam paralisações. A entrega dessas notificações só foi concluída no fim da tarde de quinta-feira (24), sendo assim, o prazo de 72 horas (prazo legal pedido pela justiça), só passou a ser contado a partir de sexta-feira (25), sendo finalizado nesta terça-feira (29).

Quanto à empresa 1001, que por dois dias ficou com as atividades suspensas, também por conta de atrasos no pagamento dos salários, que o prazo solicitado pelos empresários e aceito pelos trabalhadores, para que seja disponibilizado todos os pagamentos devidos, ainda está vigente, ou seja, só encerra no dia ‪2 de fevereiro‬.

“Nossa intenção, juntamente com os trabalhadores, era deflagrar a paralisação dessas empresas devedoras, já nesta segunda-feira (28), mas como houve atraso na conclusão da entrega das notificações e em cumprimento aos trâmites judiciais, respeitaremos o prazo legal de 72 horas, que se encerra na noite desta terça-feira (29). Caso os trabalhadores ainda não tenham recebido nada, já nas primeiras horas de quarta-feira (30), nenhum ônibus dessas nove empresas, vai rodar. Além de toda a diretoria da entidade que estará presente, precisamos contar não só com o apoio, mas também com a união dos motoristas e cobradores dessas empresas, para que o movimento seja forte e atuante, para que os patrões entendam que sem a gente, o sistema ficará inoperável. Vamos a luta Rodoviários!”, enfatiza Isaías Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão